1958 – Em 1958 foi criado o loteamento “Unidade de Vizinhança Quintas do Morro do Chapéu”, cujo projeto urbanístico foi desenvolvido pelo Arquiteto e Professor Silvio Vasconcelos. Isso para evitar uma desapropriação motivada pelos interesses do prefeito Celso Melo Azevedo, que pretendia utilizar as águas do Córrego João Rodrigues, que passava pela anterior Fazenda do Morro do Chapéu, para o abastecimento de
BH.
1970 – A Diretoria do Morro do Chapéu e a Cosim, que era a mineradora vizinha, fizeram um acordo possibilitando a extração de mineral em troca de obras de captação, adução e preservação de 250.000 litros diários de água. O local da captação foi assoreado e o sistema paralisado, tendo o encanamento retirado por volta de 1981.
1964 – A MBR (Minerações Brasileiras Reunidas) nasceu em 1964 a partir da concentração do controle brasileiro Azevedo Antunes sobre duas grandes empresas: a Mineração Morro Velho e a Hanna Mining Corporation.
Anos 90 – No início dos anos 90, Azevedo Antunes transferiu o comando da empresa holding (Caemi), e em seguida, houve a transferência do controle para a sócia japonesa Mitsui e, em seguida, para a Companhia Vale do Rio Doce. Quando a MBR decidiu implantar duas grandes minas junto ao Morro do Chapéu – denominadas Tamanduá e Capitão do Mato, o Morro, através de constituição da
Comissão de Defesa Ambiental, mobilizou seu público interno e realizou gestões junto ao público externo, buscando defender seus direitos e zelar por seu futuro. Houve também substancial valorização dos terrenos do
Morro do Chapéu.
Dias atuais – Com mais de 50 anos, as compensações recebidas permitiram diversas obras de ampliação do Campo de Golfe, a reforma da Sede Social e, em seguida, a nova Sede Esportiva com piscina aquecida, novas quadras esportivas, sistema moderno de segurança, dentre outros.